Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Esta explicação sem lógica, mas ao mesmo tempo perfeitamente cabível, mostra bem como andam as coisas pelos lados do indeciso PSDB.
Na quinta-feira, em Belo Horizonte, acontece a solenidade do centenário de Tancredo Neves e a inauguração da Cidade Administrativa que vai abrigar o governo mineiro num todo, em um só lugar.
Acontece que o governador paulista José Serra é convidado especial, mas não terá o palanque só para si, dividindo-o com os também presidenciáveis Ciro Gomes e Dilma Rousseff, igualmente convidados pelo dono da festa, governador Aécio Neves.
É aí que o bicho pega. Tucanos de alta plumagem não entendem o convite aos adversários, especialmente porque se aproveitaria a oportunidade para pressionar Aécio pela vice-presidência, coisa que ele abomina e foge como o diabo foge da cruz.
Tem tucano achando que Aécio joga por todos os flancos do campo sucessório, talvez em represália por ter sido preterido pelo tucanato, não sendo ele o candidato no ano do centenário de seu avô.
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